6
Arrependimento fingido
1O povo de Israel diz:
— Venham, voltemos todos para Deus, o Senhor. Ele nos feriu, mas com certeza vai nos curar; ele nos castigou, mas certamente nos perdoará. 2Daqui a uns dois ou três dias, no máximo, ele nos dará novas forças e nos porá de pé, e nós sempre faremos a sua vontade. 3Vamos nos dedicar mais e mais ao Senhor! Tão certo como nasce o sol, ele virá nos ajudar; virá tão certamente como vêm as chuvas da primavera, que regam a terra.
4Mas o Senhor Deus responde:
— O que é que vou fazer com você, Israel? E com você, Judá, o que é que eu faço? Pois o amor de vocês é tão passageiro como a cerração ao nascer do sol; é como o orvalho, que seca logo de manhã. 5Foi por isso que mandei os meus profetas anunciar que eu vou castigar e matar vocês. E o que exijo de vocês é claro como a luz do sol. 6Eu quero que vocês me amem e não que me ofereçam sacrifícios; em vez de me trazer ofertas queimadas, eu prefiro que o meu povo me obedeça.#Mt 9.13; 12.7
7— Mas na cidade de Adã o meu povo quebrou a aliança que fiz com ele e ali foi infiel a mim. 8Gileade é uma cidade cheia de malfeitores e assassinos. 9Os sacerdotes são como assaltantes que esperam escondidos para roubar os outros. Na estrada que vai para Siquém eles matam e cometem crimes horrorosos. 10Tenho visto uma coisa horrível na terra de Israel: o meu povo adora ídolos e por isso está impuro.
11— E já marquei o dia em que vou castigar também o povo de Judá.